“... Sob a Tua Palavra lançarei as redes" (Lc 5.5b)


'O Teu caminho, ó Deus, é de santidade.

Que Deus é tão grande como o nosso Deus?

Tu és o Deus que opera maravilhas e, entre os povos, tens feito notório o teu poder" (Sl 77.13-14)


quarta-feira, 1 de julho de 2015

'Reciclando pra edificar'

Reciclando pra Edificar - Aprendendo com os cupins, Ordem Isoptera.
Texto Bíblico: “Deste-lhe domínio sobre as obras da Tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares”.1

Os cupins são insetos sociais que vivem na madeira ou sob o solo. Alimentam-se de matéria orgânica viva ou em decomposição, podendo causar prejuízos na lavoura. Entretanto, enriquecem a terra ao reciclarem os nutrientes, drenarem e arearem o solo.
Os seus ninhos apresentam um sistema de túneis que facilita a ventilação. Lutam para manterem a temperatura e umidade relativa adequada, independente das condições externas. Os ninhos são ainda projetados para dar proteção contra predadores, como pássaros, tatus e formigas2,3. Uma sociedade exemplar, que zela tenazmente em prol da sua sobrevivência e qualidade de vida.
http://ciencia.hsw.uol.com.br/cupim.htm
Deus formou a terra para ser desfrutada4. Entretanto, desde o início o homem tem sido ganancioso e esbanjador. Têm destruído matas, refúgios de animais, sugado da terra mais do que precisa e mais do que ela pode oferecer; reduzindo os recursos e as condições mínimas necessárias para a sobrevivência.
http://www.ambienteterra.com.br/paginas/efeitoestufa/capitulos/04estufanatural.html
Vivemos momentos de limites, em vários aspectos. Qualidade de vida questionável, seja nos relacionamentos ou nas condições ambientais. Muitos se comportam como unidades independentes. Egoístas e imediatistas, zelam pelo seu próprio bem estar no presente, sem preocupar-se com o próximo ou mesmo, com o seu próprio futuro.
Por melhores que sejam as nossas condições, o privilégio de casas climatizadas ou a fartura nas nossas mesas, não estamos isentos de sofrermos as conseqüências dos atos de desperdício. As pesquisas anunciam que a emissão de gases do efeito estufa chegou ao limite teoricamente irreversível, atingindo níveis insuportáveis e deletério para todo ser vivo. Tudo indica que seremos, cada vez mais, drasticamente afetados na nossa saúde e condições de vida.

O que fazer? Muitos consideram esses alarmes exagerados, outros pensam que estão imunes e que não serão afetados. Ledo engano! Conta uma fábula que um fazendeiro trouxe uma ratoeira para casa. O rato, ao vê-la, correu apavorado, avisando a todos do perigo. Os animais riram: - “Só os ratos precisam se preocupar, nós não!” Entretanto, naquela noite, a esposa do fazendeiro foi picada por uma cobra que estava com o rabo preso na ratoeira. Após ser socorrida num hospital retornou à fazenda e jantou canja de galinha. Para receber as muitas visitas, mataram o porco. A mulher faleceu e, para pagar as despesas do funeral, o fazendeiro vendeu a vaca para o abatedouro. Dentro de uma comunidade, a desgraça afeta a todos.  
Quem é responsável pela situação ambiental em nosso planeta? Sem dúvida, a culpa é de todos nós e as conseqüências serão sofridas por todos, sem exceção. Que tenhamos coragem para mudarmos nossas atitudes.

Para Refletir: Você tem delegado a responsabilidade da preservação ambiental a outros? O que você tem feito em prol do meio ambiente? Do futuro dos seus descendentes?


Oração: “Senhor, perdão pela displicência e desatino na preservação do meio ambiente. Ensina-me a lutar em prol da qualidade de vida, consciente que isso beneficiará a minha vida, a do meu próximo e as das próximas gerações. Sei da minha limitação, mas anima-me a fazer a parte que me cabe. Peço em nome de Jesus, amém”.

Citações

1 Salmos 8.6-7
2 Eggleton, P.; BIGNELL, D.E. 1995. Monitoring the response of     tropical  insects to changes in the environment: troubles with termites. p. 473-497, in: Harrington, R. & N. Stark (eds.).  Insects in a changing environment. Academic Press, London,    1995.
3 Brown Jr, K.S. 1997. Diversity, disturbance, and sustainable use of Neotropical forests: insects as indicators for conservation monitoring. Journal of Insect Conservation 1, p.25-42, 1997.
4 Isaías 45.18.

E, para finalizar uma música lindíssima, da minha juventude: 'Sonho' do Conjunto Novo Alvorecer:

SONHO (Novo Alvorecer)
De repente eu me vejo numa nova cidade
Onde não há pranto e nem ranger de dentes
Onde os peixes do riacho não respiram detergente
Onde não há falta d'água e também não há enchente

Onde o leopardo passeia com a corça

Onde ninguém força a natureza pra viver
Onde a andorinha voa com o gavião
Onde ainda o coração é a fonte do prazer
De repente eu me vejo numa nova cidade
Onde não há guarda e não há patrão
Onde todo o empregado é amigo do patrão
Onde qualquer ser vivente vivem em paz com o seu irmão

Senhor! outro dia amanheceu

E este sonho reviveu
Na esperança de morar no céu
E de ver, toda esta velha terra
Transformada numa terra nova
De onde mana leite e mel

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