“... Sob a Tua Palavra lançarei as redes" (Lc 5.5b)


'O Teu caminho, ó Deus, é de santidade.

Que Deus é tão grande como o nosso Deus?

Tu és o Deus que opera maravilhas e, entre os povos, tens feito notório o teu poder" (Sl 77.13-14)


terça-feira, 9 de junho de 2015

'Parece, mas não é!'

Você já passou por momentos terríveis? 
Uma situação tão ruim que parecia pesadelo?

            Assim aconteceu com a nora de Eli ao saber que seu marido Finéias, seu cunhado Hofni e seu sogro Eli (líder espiritual de Israel por 40 anos) morreram. A guerra estava perdida para os filisteus, a Arca de Deus roubada, muita gente morta e a cidade gritando de dor.
            Esta jovem, grávida, encurva-se e dá a luz ao seu filho e não se importa. Chama o menino de Icabô, dizendo: - "Foi-se a glória de Israel pois foi tomada a arca de Deus". 
            'Pra que viver se Deus não está mais conosco?' Pensa a jovem mãe (1 Samuel 4.21-22). Sem Deus na história não vale a pena viver.

            O que tomaram de você? Como esta mulher, você tem se sentido perdido, sem esperanças, sem alegria?

            Ah, não podemos permitir que alguém ou uma circunstância azede ou roube a Presença de Deus em nossa vida.
            As lutas podem vir como uma avalanche insuportável, mas nada e nem ninguém pode impedir que os nossos pensamentos voem em direção ao Pai. Que o nosso íntimo clame por socorro, que os nossos olhos se direcionem a Deus.
            Tudo começou quando os israelitas ao perceberem que a guerra estava perdida, que grande número de homens tinha morrido, em uma atitude de desespero vão em busca da Arca da Aliança que estava em Siló e a colocam no centro da batalha. Esperando que a 'arca' resolvesse o impasse, rompem suas vozes em gritos de júbilo. Mesmo assim, mais 30 mil homens morrem (1 Sm 4.10).

            Ah, como tem gente se enganando... Buscando a Presença de Deus, a satisfação de seus caprichos em rituais, ativismo, jejum, freqüência na igreja, ofertas. Gente que quer manipular Deus, barganhar com Deus com incensos, amuletos, rezas, frases prontas, sacrifícios.
            A fronteira da superstição e da fé é tênue, perigosa e tem enganado muita gente. Os israelitas pensavam que a Arca no meio deles, os tornariam protegidos.

            Quantos vivem hoje da aparência, maquiando sentimentos, situações, recusando-se a enfrentar seus medos, seus pecados, seu distanciamento de Deus.

            Que Deus tenha misericórdia de nós! Somente Ele tem o poder de nos libertar das amarras do pecado da arrogância, de querer obter as benesses exigindo de Deus o cumprimento de Suas promessas, reivindicando, como se tudo merecêssemos por 'ser filho do Rei'...

            Quem somos nós pra exigir qualquer coisa? Cego, pobre, nu! Deus age quando quer e da forma que quer. O nosso prazer é serví-Lo, é fazer a Sua vontade!

            O povo levantava um clamor como lata vazia que faz barulho, mas não tem nada dentro, não tem consistência. Quantas igrejas estão perdidas em seus barulhos, shows bem organizados?
           Deus quer meu coração quebrantado, humilde.

            Ah, não quero viver pra impressionar homens, ser refém da aprovação do mundo. O que me importa é ser aprovado por Deus.

            Viram a morte de 4 mil homens (1 Sm 4.2) e mesmo assim não acreditaram que a benção de Deus tinha se afastado. Colocaram a Arca no centro da batalha e levantaram um clamor pra afastar a má sorte e, então, 30 mil homens morreram (1 Sm 4.10).

            Que Deus nos dê sensibilidade, discernimento para colocar nossa casa em ordem (2 Cr 29.5), pra mudar o que precisa ser mudado antes que tragédias desabem sobre nossa cabeça. Minha mãe dizia que alguns voltam pra Deus por amor e outros pela dor.

            Os filhos de Eli eram desqualificados. Arrotavam santidade, esnobavam o povo com os seus desmandos e corrupção.

            Nada pode substituir o caráter na vida do cristão. Que tenhamos sabedoria para discernir e valorizar o que é essencial e o essencial é uma vida temente a Deus, que busca a Ele sem exigências, sem falsidade. Um relacionamento com Deus sincero, sem maquineismo.

            Segundo Rev. Hernandes Dias Lopes, o filho pródigo (Lc 15.11-32) passou por 4 fases em sua vida:
"1. Era feliz e não sabia - na casa do pai.
2. Era infeliz e não sabia - no país distante
3. Era infeliz e sabia - na pocilga
4. Era feliz e sabia - de volta ao lar"

Que nos voltemos para os braços do nosso Pai, de volta ao lar. 
            No que precisamos voltar? O que temos cultivado nos porões da nossa vida e que precisa ir pra lixeira, definitivamente? 
            Somente nós sabemos. Que acordemos, dia após dia, para uma nova história, sob a direção de Deus.
            "Faze-me discernir o propósito dos Teus preceitos e meditarei nas Tuas maravilhas... Desvia-me dos caminhos enganosos... os meus olhos das coisas inúteis e faça-me viver nos caminhos que traçastes" (Salmo 119.27a, 29a,37).
            Que, em todo o tempo, eu possa avaliar minhas escolhas pela Tua Palavra e voltar sempre meus passos para os Teus testemunhos (Sl 119.59).
            Assim não tropeçarei, o Teu amor será o meu consolo, a razão do meu viver e a paz, doce paz que somente o Senhor pode oferecer inundará minha alma (Sl 119.76a, 93, 1
65).

'Parece, mas não é' (Deborah e a lua)
"Senhor, trata comigo, no meu íntimo. Quebranta o meu coração, limpe os porões da minha alma. Tire as mágoas, ensine-me a perdoar, a amar as pessoas de fato e de verdade. A agradar o Seu Santo Espírito com minhas palavras, sentimentos, pensamentos, atitudes. Oh, meu Deus, o Senhor é tudo pra mim, no Senhor fito meus olhos esperando orientação para prosseguir. Desembaraça meus pés e dirija toda minha caminhada, em Cristo Jesus, amém!"


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