“... Sob a Tua Palavra lançarei as redes" (Lc 5.5b)


'O Teu caminho, ó Deus, é de santidade.

Que Deus é tão grande como o nosso Deus?

Tu és o Deus que opera maravilhas e, entre os povos, tens feito notório o teu poder" (Sl 77.13-14)


quarta-feira, 17 de julho de 2013

'É hora de voltar...'

Li a seguinte frase no facebook: "Um homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta para casa para encontrá-lo"

Fiquei pensando... como parte disto é verdade!
Geralmente, temos ao nosso dispor tudo que precisamos.
Deus tem nos dado tantas oportunidades de desfrutarmos de uma vida plena, de sermos e fazermos bons amigos...
É só cativar, cultivar com carinho e desfrutar. Seja nossa família ou pessoas que convivem conosco.
Entretanto, muitas vezes não valorizamos e partimos (nem sempre fisicamente, mas com nossos corações) em busca de algo 'mais'.
É o workholic, que trabalha sem parar, procurando realizar-se com conquistas, títulos. É bom trabalhar desde que não coloquemos, em nossa vida profissional, toda a seiva, toda nossa esperança, afastando-nos de nós mesmos e ou das pessoas.
É o individualista que não busca fortalecer ou ampliar seus relacionamentos seja por egoísmo, por medo de se envolver e sofrer.
Lembro-me de uma professora, mãe de 3 filhos, que disse que trabalhava no laboratório, inclusive nos feriados, porque em sua casa não tinha o que fazer. Um professor disse que jamais se aposentaria porque não saberia o que fazer.
Gente que não desenvolveu sua vida interior, não cultivou amigos.
As pessoas devem vir primeiro. Elas são mais importantes. Elas são eternas.

Certo médico disse que ao atender pacientes em seu leito de morte nunca ouviu de qualquer um deles arrependimento por não terem ganhado mais dinheiro ou por não terem conquistado mais títulos e sim, por não terem valorizado e desfrutado mais da companhia de seus familiares.

Por que penso que apenas uma parte da frase está certa?
Porque tenho visto e ouvido pessoas que, em busca de realizações materiais ou de status social, distanciaram-se de seus familiares e, quando querem voltar pra casa (aposentadoria, solidão ou por perceberem que o que tanto procuravam estava em seu próprio lar), encontram dificuldades em encontrar o caminho de volta.
Muitos terminam a vida, sem encontrá-lo. Distanciaram tanto que o retorno tornou-se impossível. Seus filhos e cônjuge tornaram-se desconhecidos, irreconhecíveis.
Que tal refletir sobre a distância que você está de sua família, de seus amigos?
Se estão próximos, que benção! Vamos preservar!
Entretanto, se estiverem longe, que tal retornar antes que fique mais difícil encontrar o caminho de volta?
Se, por acaso, a distância entre você e seus familiares for tão grande que você não sabe como voltar, peça socorro ao Deus do impossível. Ele muda os corações. Deus dá vida a ossos secos, transforma espinheiros em videiras, amargura em doçura.
Que Deus o abençoe e direcione sua jornada.

Nenhum comentário: